Na casa de praia de Edgar e Beth
– Eu ainda me lembro quando Edgar me pediu a mão, estávamos curtindo as férias nos Lençóis (maranhenses)... e como foi com Léo? – Não, não, nada disso. Você sabe como ele é. Chegou com aquele jeito dele e falou: "Didinha, eu estava pensando... quando assumirmos nossos cargos, você sabe, não vai dar pra se ver todo dia, vai ter que ser naquele esquema de quinze em quinze dias, ou então a gente casa e fica até mais barato pra gente rachar as despesas com uma casa só. Topa?" – "Topa"? De onde você tirou esse homem, mulher? – Piancó! Não fale nada não que eu sou de Cajazeiras. Ah! Mas é que era timidez dele, você sabe como ele é. Tímido... | – Vocês tiveram sorte de ter passado no Fisco e no Procuradoria na mesma época. Tava esperando só isso pra casar, heim? – Nada! A gente já tava namorando há dois anos, eu tinha que escolher se ia continuar ou cada um pro seu lado. Além do mais, eu tava com medo de ser mandado lá pras brenha enquanto ela ia continuar aqui na capital. |
– Ele sempre me respeitou muito, até mais do que eu queria. – E quando foi a primeira vez? – Ah não! Só depois que nos casamos. – Nossa! – É. | – Homem! Quando Lídia foi para cozinha ajudar a mãe com o almoço, o velho sentou ao meu lado no sofá e disse: "se tu tocar nela, eu te capo". – Caracas! E o que você disse? – Eu? Primeiro que eu tremi feito vara verde, segundo que tudo que eu podia dizer era "sim, senhor"! |
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