segunda-feira, outubro 31, 2005

Como Jogar Boliche

Meu segredo antes de jogar boliche foi a leitura (como não podia deixar de ser, naveguei pelo google um pouco antes de jogar) para arremessar uma bola, sem truques ou efeitos e derrubar um número razoável de pinos deve se ter em mente:

  1. A bola continua com 3 furos, logo, os dedos para jogar são os mesmos de antes (polegar, médio e anular ficam nos furos e o indicador e o mindinho ficam estirados tocando na bola);
  2. Escolha uma bola cujos furos sejam suficientemente largos para que seus dedos possam entrar e sair com facilidade;
  3. O movimento pendular do braço para arremessar a bola deve ser executado partindo da altura do peito, indo para trás e ao retornar para frente deve evitar que o cotovelo flexione;
  4. A bola segue tangente ao giro do braço e deve ser solta rente ao chão, para isso, a perna de apoio deve ser flexionada e esta é do lado oposto ao do braço que segura a bola;
  5. Todo o movimento deve obedecer a inércia, o braço deve seguir após soltar a bola, o corpo não deve tentar parar num movimento brusco;
  6. O giro é necessariamente vertical, para isso, deve ser usada apenas uma das pernas para apoio, a outra deve ficar atrás e deixar espaço livre para o movimento do braço;
  7. Sendo o movimento vertical, o raio entre o ombro e o polegar definirá o trajeto da mesma, assim, é com ele que se mira nos pinos;
  8. A mira não deve ser exatamente no centro do pino 1, deve ser ligeiramente ao lado;
  9. Bolas pesadas tendem a carregar os pinos na sua trajetória, bolas leves tendem a espalhar os pinos em várias direções;
  10. Bolas rápidas tendem a arremessar os pinos pelo ar, bolas lentas tendem a derrubar os pinos sem carregá-los.

É uma pena que jogo de século em século e coincidentemente as duas últimas vezes foi com Dina e Bruno – quem topa uma revanche?

sábado, outubro 29, 2005

A Pressa

É inimiga:
– Da Perfeição;
– Da Paciência;
– Do Orgasmo;
– Da Incolumidade do Motorista.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Boliche

A quem interessar possa:

Manaira Shopping, amanhã, 28/10/2005, às 19:00.

Todos estão convidados.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Enfrentei um engarrafamento, foi uma batida...

Queria falar qualquer coisa para divertir.
Queria verter um pouco de cor na tua vida.
Queria saber de cor como por um sorriso no teu rosto.

Criança, hoje é segunda e tenho que ir. Volto mais tarde.
Não me faça esse biquinho – olha que te mordo!
Ok, ok. Só mais cinco minutos.

Agora tenho que ir, tenho mesmo!
Essa carinha de cachorrinho me mata.
Parou com a brincadeira de chantagem emocional!
Tenho que ir ago... Hey!

Já fui! Tchau! Xô! Me larga! Xispa!
Sabes que te adoro.
Devias trabalhar na mesma hora que eu.
Até a noite.

domingo, outubro 23, 2005

O Não ganhou...

...mas não há que comemorar.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Assunto: RE: Cristãos vontando não!?

Marcelo, respeito sua opinião contudo, devo discordar.

Quando digo NÃO, não estou defendendo o direito de matar, não estou dizendo que quero andar bêbado, com um revolver no porta-luvas do carro descarregando na cara do primeiro que me chamar de feio.

O que mais mata no Brasil? O carro. Mais do que máquina de transportar, parece-me que o carro é o instrumento mais adequado para ser proibido, é bem mais seguro proibir o carro de ser comercializado e evitaria um número muitíssimo maior de mortes no trânsito, vendendo carros apenas a empresas de transporte ou a entidades governamentais. Nem por isso o carro foi submetido a referendo sobre sua comercialização.

Facas são máquinas de matar, cortar, picar. Nos países orientais se comem com o hashi exatamente porque não é educado levar à mesa armas, talvez seja interessante proibir as facas de serem comercializadas. Eu mesmo já tive tanto um revólver apontado no meio dos meus olhos, bem como um estilete encostado no meu pescoço e outro objeto cortante na altura dos meus rins. Pois é, tive muita sorte com ladrões em João Pessoa.

Quanto ao uso, quantos policiais têm armas? Quantos treinaram tiro? Quantos efetivamente atiraram em atividade? Quantos mataram durante o exercício? A arma não apenas serve para matar. Ela dá apenas uma garantia: que se for usada em roubo, este será qualificado pelo uso de arma de fogo. Só. Ademais, a arma pode ter uso tanto para a polícia ostensiva quanto repressiva, pode ser usada para matar, salvar, defender, imobilizar, dependendo do objetivo e de quem maneja.

Não é porque existem maus administradores de objetos perigosos como armas, carros e facas que esses instrumentos devem ser proibidos. A questão também não é essa, porque se fosse, também deveríamos referendar o uso da maconha que tem até uso medicinal em alguns países no combate à depressão.

No planalto discute-se o assunto em duas frentes: "FRENTE PARLAMENTAR POR UM BRASIL SEM ARMAS" e "FRENTE PARLAMENTAR PELO DIREITO DA LEGÍTIMA DEFESA". Essas frentes, nem ao menos viram os resultados das urnas e já modificaram o inciso IV do artigo 6º, abrindo a possibilidade para que mais guardas municipais tivessem acesso às armas. Se estamos falando de eliminar as armas, por que abrir mais as concessões?

Ainda a lei foi mal escrita no seguinte aspecto: no artigo 10 há a permissão para o que está sofrendo risco de vida de ter porte de arma (leia-se andar com a arma) e dentro dos requisitos (cumulativos) está o de ter a propriedade da arma de fogo, mas no artigo 6º que trata da comercialização, eu não encontrei, no artigo, um inciso que permita a compra para aquele que deu entrada na Sinarm ou de alguma forma está buscando a arma por estar em perigo de vida.

A lei é pequena e deve ser lida por todos (ela está aqui).

Se este referendo está me perguntando se a solução para a violência nesse país é a proibição do comércio de armas e munição dentro do território nacional, como se dizia no início da campanha, ou se é o primeiro passo para esse alvo, como dizem agora, a minha resposta é não.

Um dos conceitos basilares da administração pública são os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Duas perguntas devem ser feitas: O sacrifício individual será menor do que o beneficio logrado pela coletividade? E, o sacrifício é razoável comparado aos alvos estabelecidos? Se existe algum debate quanto a primeira pergunta pelo alto nível de especulação de qual será de fato o benefício, na segunda pergunta chega a ser medíocre o alvo que tenho escutado de 99,9% dos defensores do SIM: "se meia dúzia de pessoas deixarem de ser mortas por armas de fogo, já terá valido à pena". Se o alvo é esse, basta deixar proibido o porte como já está ocorrendo que já superou esta marca tão risível.

Quando digo não, digo que não acredito que essa seja a solução ou seja nem se quer o primeiro passo para a solução da violência no país. Quando digo não, digo que não vou ser submetido a um referendo que não me apresenta uma medida que chega londe de ser paleativa. Quando digo não, digo que não quero dar ao ladrão a certeza que, na minha casa, chumbo ele não vai levar se entrar.

O motorista pessoense está começando a aprender a parar na faixa de pedestre e o pedestre está começando a aprender que deve usar a faixa de pedestre. O brasileiro pode aprender a ter a propriedade de uma arma letal. O Sinarm é o responsável pela educação da arma de fogo, o Detran, dos automóveis.

Quanto ao voto de Jesus, não estou querendo banalizar o uso de armas de fogo ou qualquer outro tipo de arma que possa ferir o homem, mas, se Deus fosse completamente avesso a armas, não estaria sendo incoerente quando tantos morreram pelas mãos dos israelitas? E tantos reis de judá e israel que tiveram que matar? E anjos com espadas? E Jesus usando chicote para purificar o templo?

Repito: não se trata da banalização do uso da arma, trata-se da possibilidade de, em certos casos, serem usadas.

A mão do Senhor será a última arma de fogo a atirar na terra, consumindo todos os que se revoltarem junto com o Diabo contra Cristo no final do milênio, como está em Apocalipse.

Como disse, respeito sua opinião, nem quero convencê-lo do contrário, só estou mostrando o meu ponto de vista.

Abraços,
Mythus

quarta-feira, outubro 19, 2005

Palavra de Idiota!*

Votar é direito aonde? Desde quando eu sou obrigado a exercer um direito? Direto obrigado é dever! Direito é faculdade! Direito, direito mesmo, é poder optar por não querer exercitar o maldito. É por isso que a gente está nessa porcaria. Com um monte de gente votando em troca de camisa, casa e feira, o ladrão tem que roubar muito mais do que já rouba para não ficar no prejuízo. Claro que se não conseguisse roubar mais do que ele gasta nos votos, ele já teria abandonado essa vida! Se o voto fosse facultativo, os votos teriam a qualidade do eleitor consciente e o político teria que levar o eleitor à convição de que votar nele realmente faria diferença. Agora dá licença que eu tenho mais o que fazer da minha vida.

*Inspirado no post de Makoto em 30/09/2005.

O autor deste blog reconhece que também já foi idiota. ;^)

sexta-feira, outubro 14, 2005

Pura perda de tempo

Antes eu suspeitava, até que descobri a verdade: O dia não tem 24 horas.
Meu tempo mirrado foi descontado.
Furtado por uma convenção!
Que convenção foi essa da qual não fui convidado?
Como puderam dispor do meu tempo sem minha concessão?
Pois podem devolver meu tempo de volta!
Quero cada segundo!
E, nas minhas contas, somam 31 dias, 2 horas, 23 minutos, 34 segundos e 9 décimos de segundo de vida!
E nem inventem de dizer que de agora em diante vão aumentar o tamanho do segundo!


1 dia = 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos de segundo.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Catarina não pede arrego

Congelava.
Libertando-se do gelo, pôs-se a fugir.
Dormia e fugia para o mundo dos sonhos.
Corria e fugia para longe daquele lugar.
Era desesperador.
Mas falou consigo e se convenceu.
Controlou-se e venceu o medo.

Congelava.
Era um aperto profundo no peito.
Andava, corria, mas não se distanciava.
Por mais que se mexessem, não saía do lugar.
Era desesperador. Era depressão e impotência.
Ligou o som nas alturas para não se ouvir.
Tornou-se inimiga de si mesma.

terça-feira, outubro 04, 2005

Pedreiro

Existe algo escrito na minha testa que não consigo ler no espelho, mas tenho fortes suspeitas do que seja.

A sala tinha uma rachadura que subia a parede da soleira até o meio do teto, chegando na luminária, o danado olha, vira pra mim e diz que duas demãos de tinta resolviam o problema. Ele só pode estar assistindo muito TV Câmara e TV Senado para me dar uma resposta como aquela. Só pode. Será que o problema é comigo? Afinal de contas, eu já não entendo o mundo. O jeito é começar a decorar as respostas para os problemas cotidianos.

Problema: Paredes ruindo.
Solução: Demãos de tinta.

Problema: Violência no país.
Solução: Proibição da venda legal de armas de fogo.

Problema: Campanhas eleitorais milionárias.
Solução: Regulamentação da profissão de publicitário.

Problema: Estado de miséria da população do país.
Solução: Bolsas pecuniárias.

Problema: Corrupção política.
Solução: Vetar a participação do Caixa 2 nas campanhas.

Problema: Ensino Público Fundamental e Médio precários.
Solução: Sistema de cotas.


Tentando seguir essa lógica, acho que se alguém falasse que estava com um tumor na cabeça, acredito que a recomendação mais plausível e coerente seria: Aspirina. (Será que eu acertei dessa vez?)

domingo, outubro 02, 2005

Pedreira

Palavras quebradas... Frases malditas...
A c a b o u . . .


É impossível recomeçar do zero – como se nada tivesse ocorrido.
Ainda somos os mesmos, mas não somos quem éramos.
Começar do zero não é recomeçar e tentar ajeitar.
Palavra de quem já "fez"* reforma na casa.

* fazer reforma na casa não tem pretérito perfeito, é verbo defectivo, diz-se que a reforma acaba quando cansamos de consertar.