quinta-feira, agosto 03, 2006

Oswaldo Montenegro

...é um dos meus preferidos. Mas definitivamente não é por causa dele que sinto que minha diáspora pessoal está perto de terminar.

Coisas de Brasília que estranhei sim: provavelmente por causa da baixa umidade relativa do ar, havia um calor estúpido ao sol claro e um vento frio na menor sombra – ventos de Brasília (o som e Éter no Cristal) – como ele diria; a falta de calçadas ou passarelas eficientes; e altíssima especulação imobiliária.

Da janela do meu quarto olho para uma superquadra, a depender do lugar, as Janelas de Brasília podem ser um prato feito para qualquer curioso – não é à toa que as minhas viviam com as cortinas fechadas e as luzes acesas –, principalmente se você quer dar uma de "Léo e Bia".

Acho que a maior Paranóia de Brasília se encontra no fato de querer ter norma para tudo: gabaritos nos prédios e nas quadras, áreas para fins específicos e, assim como no restante do país, o excesso de normas só não é maior que o excesso de infrações para cada regra criada.

Mas convenhamos... tem lá sua Magia e, agora, Pra Longe do Paranoá, fico eu aqui, louco para, de novo, voltar para ela (e para ela).

Let's wait for the next Release.

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