quinta-feira, janeiro 18, 2007

History just like His (love) story

Alguns poderiam chamar de "Máquina do Tempo". Eu chamo de "Livro de História 3D".

A idéia inicial era realmente ter feito uma máquina que me fizesse experimentar a vida através das eras, mas depois de ter trabalhado tanto tempo nesse dispositivo, tudo o que consegui foi alterar minha estrutura, capacitando-me atravessar para onde desejar.

Infelizmente, onde quer que eu salte, mantenho meu estado, mesmo quando me desligo do aparelho. Já até experimentei desligar o dito cujo e tudo o que consegui foi ser arremessado para o ponto de onde parti. Não dá para interagir com nada, mas é até legalzinho ver o passado, o futuro ou mesmo o presente em algum outro lugar. A única coisa ruim é que, para voltar a interagir com o mundo, tenho que voltar ao ponto de onde parti. Acredito que estou preso na minha "linha oficial" do tempo.

Percebi que assim como não posso mudar o passado, também não posso mudar o futuro. Toda ação é inédita. Não existe um recomeço. A nova chance é tão nova e diferente quanto a anterior – algo que eu já tinha percebido quando recomecei a namorar Anna "do zero" – só conheço o caminho percorrido e os botões que já apertei, assim como as cicatrizes que ganhei.

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