Baby, I'm just moving on
A Internet tem sido um campo fértil para empresas ganharem dinheiro de outras empresas oferecendo serviços gratuitos para nós, consumidores*, no intuito de, basicamente, transformar-nos em "outdoors" ou expor-nos à propaganda.
No Brasil, mesmo oferecendo serviço gratuito, essas empresas são civilmente responsáveis, ainda quando aceitamos termos e contratos com cláusulas que afirmem o contrário. E ao que não tem dinheiro sobrando para cassar essas cláusulas leoninas ao redor do planeta o que resta?
A Revolução Industrial ocorreu no século XVII e os primeiros movimentos envolvendo consumidores se deram apenas no fim do século XIX. A Revolução Virtual iniciada na última década percorrerá o mesmo caminho?
Os primeiros movimentos foram bastante tímidos. Eram movimentos de opinião. Num paralelo com o presente, limitava-se em dizer coisas do tipo: "gosto da empresa Protopage, que oferece um excelente serviço que me serve muito bem" ou "não gosto da empresa CJB, que oferece um serviço limitado e custa tolerar banners inconvenientes e desproporcionais".
Era um período de auto-regulamentação, quando as empresas começaram a perceber que, além do produto competitivo, precisavam preocupar-se com a opinião do consumidor, enquanto este dizia coisas que, aos dias de hoje, seriam algo como: "quem usa o link http://skopein.cjb.net troque por http://www.protopage.com/skopein antes que seja desativado".
Às vezes, ao tentar ver o mundo de outra forma, só conseguimos enxergar o passado.
*Nem acredito que estou defendendo consumidores.
0 comentários:
Postar um comentário