quarta-feira, maio 06, 2009

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A mentira "quase" vira verdade. Elegi Abril, "o mês mais pesado do ano", principalmente por causa dos feriados – onde nada funciona, só eu.

Assim como o médico, é impossível de furtar-se de consultas gratuitas o advogado. Problema é ser tomado por Defensor Público dos conhecidos.

"A imensidão de processos por dano moral transformou o dano num danoninho." – Argumento da Conciliadora do Procon para fechar um acordo.

Senhorita autora, não adianta falar com essa voz ao telefone. O que foi acordado em audiência é o que será cumprido.

Não, senhor, 20% não é um teto aos honorários. O senhor também não trabalharia para alguém por 6 ou 12 meses para receber apenas 100 reais.

Finalmente encontrei um bom argumento contra quem coloca culpa de ser o que é na carga genética, na Veja, quem diria.

"Eu sei que a pista está bloqueada. É só tirar afastar o bloqueio que meu carro passa." – Bom saber disso, nunca mais lhe peço carona.

Senhor fiscal, o detector de metais está apitando apenas por causa do meu pino. Não tenho como removê-lo para entrar no banheiro.

O trânsito sempre está livre para quem não tem pressa. E sempre tem milhares de motoristas sem pressa na minha frente. É fato.

A grande maioria da população brasileira jamais saberá o que é ser responsável pelo IRPF da família (pai, mãe e irmãos), principalmente dum ano que envolveu bens derivados de doações, herança e antecipação da legítima, interferindo nas declarações de um pouco mais de duas dezenas de outros parentes, discussões com dois contadores e visitas à Receita Federal. Fechar tudo com todos os declarantes faltando 29 horas para o fim do prazo, enviar e imprimir tudo às 2:40 da madrugada do dia 30 promoveram um estresse que nunca caberia em 140 caracteres.

Nunca queira patrocinar a causa de um autor contra cinco réus, sozinho. Analisar quase 40 documentos e preliminares múltiplas é fadigante.

Qualquer concursado perde 90% do seu QI quando começa a trabalhar num cartório. Só pode ser. Definitivamente é uma hipótese a considerar.

Depois que se aprende a olhar como camaleão, não há mais estresse no caminho de volta pra casa. Filmes em partes e episódios tranquilizam.

Preciso voltar a estudar. Não posso ir ao cinema num domingo, ou a uma peça de teatro. E nem sonhar em ir para um show pagando inteira.

Blog? O que ser isso? MSN? Gtalk? Feeds? Livros? Estou precisando de um pouco de abobrinha e cultura na minha dieta.

Nem lembro a quanto tempo a ideia de Borges martela-me a pedir por um post: "porque a tradição é fruto da memória e do esquecimento". Ei-lo.

Certo amigo disse que muito trabalho gerava posts curtos e interessantes. Discordo completamente.

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