Tirando todos os problemas, mazelas e stress, está tudo ótimo!
– O treino do software vai ficar pela metade mesmo. Amanhã você vem cedo e ensina para a gerente. (Só podia, depois de um chá de cadeira de três horas e meia, o que é que você queria?) Bem, até amanhã!
– Até!
Subiu as escadas, cruzou com os sócios.
– E aí? Como é que está?
– Está o que? O servidor? O programa?
– Quero saber se você está preparado?
– Pra que? Pra OAB? Pros concursos? Pro recurso do MS?
– Não, pra fechar o contrato de aluguel do terreno! – disse, dando uma gargalhada tão gostosa que até contagiou a outra sócia – eu vou enlouquecer! – disse, continuando a rir.
– Ainda não, tô indo pra aula agora.
– Não! Precisamos de você pra mandar um email aqui.
– Junte o que vocês tiverem aí, que lá em casa a gente resolve quando eu voltar.
Sai da loja, pega o carro, corre para o shopping e tem a sorte de cruzar com uma funcionária da loja.
– E aí? Já tá tudo funcionando?
– O que? O servidor? O programa?
– O programa?
– De cima ou de baixo?
– Da gente.
– O programador fez umas mudanças e eu as apliquei hoje à tarde, mas só mexi com o debaixo, você não viu se tá OK?
– Tá do mesmo jeito.
– Mexeu nele, hoje?
– Não vi diferença.
– Amanhã a gente vê isso.
Virou-se, continuou a carreira, passa pela entrada, direita, depois direita de novo e aperta o botão do elevador. Tinha que esperar. Quando cruza seu caixa do banco.
– Oi! Quanto tempo! Nunca mais te vi! Nunca mais passou lá.
– Pois é...
– E o que tem feito?
– Ai, ai, ai...
– Muita coisa! Bem, eu vou indo, um abraço!
– Até mais! (Enfim, um que entenda!)
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