Quando um lenço não basta
Chorava e soava o nariz.
Soava como quem tinha um trombone nas fuças: gastava rolos de papel higiênico.
E as lágrimas escorriam, por um olho só, o esquerdo.
O pior de tudo era a sensação na garganta – só queria um alívio, nem que fosse momentâneo.
– Ah! Maldita! Nunca sei quando é alergia ou gripe. Maldita rinite!
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