quinta-feira, novembro 11, 2004

[ PULSAR ]

Queria bater uma prosa,
escrever um gesto livre,
mas a métrica do tempo
normatiza o pensamento.

Foi quando eu percebi que existia, e ainda existe (bem aqui, aqui não, mais ali na frente, vou mostrar...) um erro de concordância de gênero e número, que desafina o tambor do meu ouvido, soa até bizarro: “prazer na obrigação”, assim tão juntos na mesma fase decantada insubordinada substantiva.

Foi estranho, mas foi assim mesmo que eu li naquela bula de pomada para uso utópico (para por no lado sinistro da testa) e esperar seu efeito por trinta minutos de bons sonhos com recheio de vida de sucesso.


Foi assim: eu estava com a cabeça bem aberta, sem querer, meu cérebro caiu no multi-processador quando eu apertei aquele botão dali de cima.

Foi-se...

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