domingo, maio 28, 2006

Coisas que se aprende numa ida a São Paulo

  1. Os dias que antecedem a prova nunca são suficientes para te dar confiança de que estudou tudo;
  2. Se a prova é fácil ou difícil, por mais que insistam em perguntar como foi, nunca diga até ter o gabarito e a prova corrigida em mãos;
  3. Se existe uma dúvida entre duas alternativas e você conhece o assunto e estudou, será sempre entre a alternativa que você vai marcar e a alternativa correta (ainda que você mude na última hora a resposta);
  4. Metade de um dia e quatro dias úteis para passar em São Paulo para, comprar os pedidos da família, rever os amigos, conhecer pessoalmente amigos virtuais, ir a cinema, peças de teatro e museus é uma missão impossível até mesmo para Tom Cruise;
  5. A integração de metrôs e trens se não for a salvação da lavoura é, pelo menos, a de m muita gente;
  6. Imigrantes fazem amizades com imigrantes, independente de onde vieram e do que pensavam antes de morar em Sampa – é possível ver ex-separatista gaúcho sendo melhor amigo de um cearense – já com paulistas a coisa é mais difícil;
  7. Cinemark é cinema;
  8. Você pode descobrir que um cachorro-quente comido 24h antes pode se transformar num pesadelo faltando menos de quatro horas para um vôo de quatro horas de duração;
  9. Há horas que Imosec é melhor que Viagra;
  10. A luta continua.

sexta-feira, maio 19, 2006

A Veja é cega ou o quê?

Certamente ela ver o que quer. Continuando a resposta que começou aqui...

O problema não está no Software Livre, e sim, no software proprietário. Veja bem:

Se entendermos que o software é um texto que será lido e executado pela máquina, mas basicamente um texto, como tal, poderia ser lido por qualquer pessoa que o adquirisse; depois de adquirido, poderia ser doado, jogado fora, copiado e consultado, no todo ou em parte para outros trabalhos no mesmo tema sendo respeitados os direitos autorais fazendo citação da fonte; e, principalmente, seria usada a informação para qualquer fim que o usuário pretendesse. Compare isso com as liberdades do SL e compare com a política do software proprietário.

Se entendermos que o software é uma ferramenta, um instrumento contendo um conjunto de instruções que será executado pela máquina, mas basicamente uma ferramenta, como tal, poderia ser utilizada por qualquer pessoa habilitada a manuseá-la, desde que a adquirisse; depois de adquirida, poderia ser doada, jogada fora; desmontada e desconstruída a fim que de o possuidor entendesse seu funcionamento e pudesse fazer adaptações ou mesmo construísse um outro que suprisse suas necessidades; podendo ser aproveitado no todo ou em parte para outros trabalhos; e, principalmente, seria usada a ferramenta para qualquer fim que o usuário pretendesse. Perceba as semelhanças e diferenças entre as liberdades do SL e as restrições do software proprietário.

Se entendermos que o software é um produto ou serviço de programadores, vendo a produção do software para uma determinada pessoa que o contratou e o suporte técnico como serviço e o resultado acabado como produto, é mais do que justo que sejam remunerados pelo trabalho executado, como em todo lugar do mundo, paga-se pelo que se trabalha, o que não impede-se que haja trabalho gratuito ou serviço não remunerado ou mesmo a doação do produto novo e acabado por livre e espontânea vontade. Mas por cada vez trabalhada é mais do que justo que o trabalhador exija o que é seu por direito, a remuneração. Isso é compatível com o software livre, mas não com o proprietário, que exige licenças de uso como se fosse um direito pessoal indisponível, inalienável e intransmissível.

A lógica por trás do software proprietário é encontrada só nele. Nenhuma obra de arte recebe tanta proteção, tanta restrição ao uso e, diferente da arte, desvaloriza-se tão rápido quanto o software. Nenhuma moeda recebe tanta proteção, tanto cuidado com a preservação e, diferente da moeda, não pode ser usado como moeda de troca. Se houvesse lógica de verdade na informática, o debate sobre o software livre ou proprietário nem sequer existiria.

Nada é mais capitalista do que isso: se um trabalhador não te satisfaz, muda e deixa outro continuando o trabalho do primeiro – isso é possível apenas no software livre. Nada é mais socialista do que isso: se alguém tem um bem que é útil a outrem com quem liberalmente compartilha e auxilia.

Liberdade de usar, gozar e fruir independente do regime e da política adotada, essa é a principal virtude do software livre.

terça-feira, maio 16, 2006

Dobra do espaço-tempo

Quando era criança, 1,25 hora era tempo suficiente para jogar muito vídeo-game, brincar de bola de gude e ficar com tédio sem ter mais nada a fazer.
Depois cresceu um pouco, 75 minutos era o tempo da aula para lá de longa e sonolenta de inglês, mas já não bastava para qualquer tipo de diversão.
E quando entrou da fase adulta, 4.500 segundos eram torturantes no engarrafamento de volta para casa, mas era praticamente nada, para fazer qualquer outra coisa.
E, naquele dia, só teria 4.500.000 milésimos de segundo, o tempo de uma conexão.

quarta-feira, maio 10, 2006

Para extrapolar

Ao lado de toda janela sempre existe uma parede (e não o contrário).

À direita e à esquerda.

Sempre.

segunda-feira, maio 08, 2006

O GÁS É VOSSO

Ok, mas não é bem assim não...


Democracia demais também é veneno.
Eu gostaria de ter um presidente mais enérgico.

quarta-feira, maio 03, 2006

O problema é decidir

Parei
para comer alguma coisa – afinal, já passava das 15h – e tinha um bom sanduíche
para descansar um pouco, depois de ter emendado a noite com a aula hoje de manhã,
para ler meu livro para desopilar e esquecer um pouco da vida
numa lanchonete ali perto, quando vi Bianca.
Estava mais linda do que nunca!
Ela me olhou, mas não me reconheceu.
Ou seria Beatriz? Melhor chamá-la de Bia...
Cheguei meio sem jeito... Ainda lembro dela caminhando com o uniforme do colégio.
Tímido que sou – é, ninguém acredita, mas sou. O que se faz nessas horas?
Deixei a oportunidade passar.
Acenei com aquele sorriso amarelo de longe.
Fingi que tinha pressa.
...'xa pra lá.


Quando não dá para seguir até o fim, pouco importa...